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PTI promove treinamento de drones para Receita Federal

A Receita Federal vai aprimorar expertise técnica para ações de monitoramento nas fronteiras com o Paraguai e com a Argentina

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) está promovendo um treinamento de pilotagem de drones para agentes da Receita Federal (RFB), que ocorrerá no dia 12 de abril, na sede da RFB em Foz do Iguaçu. O curso faz parte de uma das ações estabelecidas no convênio do projeto Muralha Inteligente, firmado entre Itaipu Binacional, Receita Federal e PTI-BR, em dezembro de 2020.

O convênio tem o objetivo de implementar, pesquisar e desenvolver soluções tecnológicas inteligentes que auxiliem no combate ao contrabando, ao descaminho e ao tráfico de armas e drogas na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai).

Para Marcelo Mossi Vendramini, auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil e coordenador do projeto neste órgão, “a capacitação e a habilitação de mais profissionais da RFB na operação de drones reforça a nossa capacidade de exercer o controle aduaneiro na jurisdição da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, ponto chave no controle de fronteiras para o Brasil”.

A capacitação que será realizada para a Receita Federal reforça a competência do PTI no tema de veículos aéreos não tripulados, já tendo realizado treinamentos para: policiais militares, policiais federais, civis; oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Muralha Inteligente

Ao longo do projeto Muralha Inteligente estão previstas ações como: o apoio tático no monitoramento com a utilização de diversos modelos de drones; a instalação de câmeras de reconhecimento de placa de veículos em pontos estratégicos e também a implementação de aplicações de Inteligência Artificial para otimização dos trabalhos em campo dos agentes.

Para o diretor superintendente do Parque Tecnológico, general Eduardo Garrido, o Muralha Inteligente vai cooperar com as ações de combate ao crime organizado na fronteira.

“Além de fortalecer a segurança nacional, o convênio implementará novas tecnologias que permitirão maior agilidade e assertividade no combate aos crimes transfronteiriços, em especial no lago de Itaipu, ampliando a segurança e a proteção nessa região estratégica”, explicou.

Segundo o delegado da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, auditor-fiscal Paulo Sérgio Cordeiro Bini, “o Projeto Muralha Inteligente é estratégico para a Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, não apenas pelas soluções tecnológicas que serão oportunizadas à nossa unidade, mas especialmente porque acreditamos que o sucesso deste modelo de atuação pode ser expandido para as demais unidades de fronteira da RFB”, disse.

Tríplice Fronteira

O coronel Francisco Ronald Rocha Fernandes, chefe da Assessoria de Informações da Itaipu Binacional, reforça que o projeto Muralha Inteligente está convergente com o Objetivo Estratégico 03 (OE3) da empresa: “Desenvolvimento sustentável na área de influência, consideradas as especificidades de cada país”.

“A evolução tecnológica atual proporciona melhores condições de atendimento às demandas dos diversos órgãos da administração pública. A Itaipu entende que a parceria estabelecida com a Receita Federal e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu é essencial para o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional”, explicou o coronel Ronald.

Startup do PTI desenvolve soluções que ajudam estabelecimentos do ramo food service a melhorarem a experiência dos clientes

Foto: Kiko Sierich/PTI

A empresa é uma das mais novas incubadas no ecossistema de inovação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR)

Um grupo de amigos, todos da área de tecnologia e que saiam juntos, sempre tinham dificuldades na hora de pedir um item, chamar o garçom, fechar e pagar a conta. Pensando em melhorar esse processo, um pouco antes da pandemia eles desenvolveram uma plataforma de garçom digital que já contemplava o cardápio e toda experiência de consumo, como pedido e pagamento da conta.

O primeiro teste foi feito, e não é que a experiência agradou a todos?

E foi com a proposta de ajudar estabelecimentos de food service como restaurantes, bares, pizzarias, cafés, praças de alimentação, vilas gastronômicas, a se transformarem digitalmente e a melhorar a experiência de consumo de seus clientes, que a Startup FastGet foi desenvolvida. “É uma solução completa de autoatendimento para estabelecimentos do ramo de alimentação”, explica o Diretor Comercial da FastGet, Leandro Pirolo Valério.

A solução funciona da seguinte forma: com a plataforma 100% online da FastGet, o estabelecimento cadastra o cardápio digital com categorias, fotos, descrição, complementos e parametriza as formas de vendas, seja presencialmente, delivery, take-away, drive-in ou drive-thru.

Segundo Leandro, ainda é possível disponibilizar aos clientes o acesso à plataforma por meio de QrCode, totem ou por link curto nas redes sociais. E, então, é só começar a receber os pedidos. “Entre as funcionalidades também estão o pagamento online, reserva de mesas, interação via whatsapp, além de toda gestão de pedidos. O dinamismo do cardápio digital, permite alterar preços e disponibilidade de itens em tempo real, fazer promoções, diferenciar cardápios de salão e delivery. É uma solução construída em conjunto com os donos de estabelecimentos para atender as necessidades deles”, afirma.

Os benefícios da ferramenta são inúmeros. Vão desde a redução de custos com funcionários, impressão e reimpressão de cardápio, diminuição de filas à redução de erros e retrabalhos. “A solução traz agilidade e presença digital, além de um cardápio moderno e sempre atualizado. O gestor do estabelecimento pode fazer promoções, vendas sugestivas, aumentar ou diminuir preços”, revela o Diretor Comercial.

A FastGet também está colaborando com empreendedores de todo o Brasil a enfrentarem os impactos causados pela Covid-19, contribuindo com o distanciamento social. Conforme explica Leandro, a empresa já foi reconhecida pelo ToolBox Sebrae, Vale do Pinhão, Academia Assaí Atacadista, por disponibilizar no ano de 2020 a plataforma completa gratuitamente ao setor de bares e restaurantes. “Neste novo cenário, em 2021, a FastGet alterou sua forma de monetização e não cobra porcentagem por pedido. Dessa forma estamos ajudando os estabelecimentos a atenderem seus clientes, onde eles estiverem, contribuindo com o distanciamento social, sem exploração e taxas abusivas”, afirma.

Ecossistema de inovação

Sobre a experiência de integrar o ecossistema de inovação do PTI-BR, Leandro comenta que o suporte oferecido pelo Parque Tecnológico também está agregando valor à plataforma. “Uma startup nasce, geralmente, “planefazendo” e chega um determinado momento em que precisa olhar para áreas como gestão, finanças, marketing e produção. Essa parceria com o PTI traz essa metodologia e expertise, por meio de qualificação, mentoria, consultoria e ferramentas. Agradecemos e parabenizamos toda a equipe, são profissionais fantásticos, trabalhando com metodologia, prazos e entregas”, reconhece.

De acordo com o Gerente de Empreendedorismo, Inovação Aberta e Incubação de Negócios do PTI, Regean Gomes, desenvolver uma startup no Parque Tecnológico é um diferencial para o crescimento e consolidação dos projetos. “Nosso objetivo, enquanto Santos Dumont, é de contribuir para que as soluções possam amadurecer, oferecendo expertise, mentorias e suporte, além de um ambiente de oportunidades de contato com o meio empresarial. Acreditamos e apostamos no potencial inovador dos empreendedores”, afirma.

Quanto às expectativas para o futuro, um dos objetivos da empresa é de se consolidar como uma colaboradora do ramo de alimentação. “Sabemos que essa transformação foi acelerada devido à pandemia e o maior desafio da FastGet é ser reconhecida como uma empresa parceira dos donos de bares e restaurantes, colaborando com esta transformação, evitando que mais estabelecimentos do setor fechem as portas e que possam se reposicionar e prosperar neste novo momento de tantas incertezas”, finaliza o Diretor Comercial da FastGet Leandro.

Foto: Kiko Sierich/PTI

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