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Foz do Iguaçu pode ser primeira sede brasileira de Hub de Inovação em Turismo

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Representantes do Wakalua Innovation Hub, o primeiro hub global de inovação em turismo, visitaram, nesta quarta-feira (24), o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) como parte da programação de uma viagem a Foz do Iguaçu. O objetivo da visita foi conhecer a cidade finalista do 1º Desafio Brasileiro de Inovação em Turismo, além das instalações do PTI, que poderá, no futuro, ser a primeira sede da entidade no Brasil. O hub é um espaço que reúne startups, empresas e investidores e é voltado para geração de negócios na área do turismo.

Fizeram parte da comitiva autoridades representando Wakalua Innovation Hub, Ministério do Turismo, Sebrae, Governo do Estado do Paraná, Paraná Turismo, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e Itaipu Binacional. A visita foi promovida com a intenção de apresentar as instalações do PTI-BR à comissão avaliadora do Desafio de inovação, que tem o objetivo de posicionar o País como referência global da política de inovação em turismo, implantando uma sede física nacional, duas regionais e uma sede digital do Wakalua no Brasil.

A comitiva visitou o Complexo Turístico Itaipu (CTI), que tem um modelo sustentável de gestão, com investimento em projetos e ações que impactam o desenvolvimento da região. Outra parada foi no Centro de Desenvolvimento Tecnológico, que visa promover inovação e tecnologia, e no Centro de Controle de Operação, que monitora as câmeras do primeiro bairro público inteligente do Brasil, o Vila A Inteligente.

Finalmente, a comitiva conheceu os projetos da Incubadora Santos Dumont, e os programas desenvolvidos em parceira com o Sebrae Paraná, com incentivo da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e Governo do Paraná. Outra importante instalação apresentada à Comitiva, foi o Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, estrutura que poderá sediar o Wakalua Hub.

“A parceria entre o PTI e o Wakalua irá beneficiar a principal atividade econômica da cidade, além promover o empreendedorismo, criar conexões, gerar renda e empregos, e soluções tecnológicas e inovação”, afirmou o diretor-superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, destacando que a instalação do hub de inovação do turismo na fronteira é uma grande oportunidade de desenvolver soluções tecnológicas ao turismo. “Somente através da inovação e da colaboração seremos capazes de criar soluções sustentáveis voltadas ao turismo”, complementou o diretor administrativo-financeiro, Flaviano Masnik.

“Trabalhar em conjunto com o PTI e a cidade de Foz do Iguaçu, é uma parceria fundamental. Quando lançamos o Desafio, estávamos em busca de um local com foco em mercado, e envolvimento da quádrupla hélice: governo, empresas, universidades e sociedade civil, e aqui no Parque Tecnológico enxergamos isso”, destacou o diretor do Wakalua Hub, Eduardo Lorea Leite.

A integração entre instituições público-privadas que foi apresentada à comissão, não era um pré-requisito do Desafio, conforme pontuou o assessor do Ministério do Turismo, Francisco Chaves do Nascimento Neto, “nos foi apresentado um algo há mais, sendo assim, vemos Foz do Iguaçu como um destino bem estruturado, que sabe o que quer”.

Entusiasmado ao conhecer as ações e projetos promovidos no ecossistema do PTI-BR, o gerente de competitividade do Sebrae Nacional, Cesar Rissete, destacou que “mais do que sede e espaço físico, procuramos um movimento, pois o mundo das startups não enxerga grande potencial no turismo, por isso existe a necessidade de incorporar mais inovação voltada à temática no Brasil”. O gerente de competitividade destacou ainda que parte da solução para preencher esta lacuna, pode vir do PTI.

Desafio Brasileiro de Inovação em TurismoNo segundo semestre de 2020, o Ministério de Turismo (MTur) lançou o 1° Desafio Brasileiro de Inovação em Turismo, em parceria com o Wakalua Hub e a Organização Mundial do Turismo (OMT).

O Wakalua visa impulsionar soluções inovadoras e tecnológicas para o setor turístico. Entre os 9 municípios inscritos, Foz do Iguaçu foi classificada para a fase final,  e recebeu a avaliação física das organizações envolvidas no projeto, juntamente com mais quatro cidades: Maceió, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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