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Presente no 1º Fórum Internacional de Hidrogênio, PTI-BR convida atores da área a expandir conexões e negócios

Créditos: Grupo FRG

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Com Plataforma de Negócios para a cadeia de Hidrogênio em prospecção, o Parque Tecnológico Itaipu e a ABDI convidam players a fazerem parte do processo de conexão e debate entre entidades que veem o futuro do hidrogênio no Brasil.  

Entre os dias 24 e 25 do último mês, aconteceu o 1º Fórum Internacional de Hidrogênio, e o Parque Tecnológico Itaipu Brasil esteve presente no evento sendo representado por seu diretor de negócios e inovação, Rodrigo Regis, trazendo uma visão geral sobre hidrogênio verde e seu cenário nacional em mesa de debate sobre a visão estratégica dos players para a viabilização do mercado de hidrogênio verde no Brasil; e uma palestra do Ricardo Ferracin, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Hidrogênio, no painel com o tema “O papel da academia no hidrogênio verde no brasil”.  

Participaram do evento mais de 1 mil pessoas, de 16 países diferentes e de todos os estados do Brasil. Oportunidade, network de altíssimo nível, negócios bilaterais, e o melhor conteúdo sobre energias renováveis foram abordados no Fórum. 

Durante sua participação no evento, o ministro das Minas e Energias (MME), Bento Albuquerque, falou que a descarbonização das economias está no centro da agenda internacional, principalmente devido aos compromissos dos países em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em razão das mudanças climáticas. “E o Brasil tem atuado para acelerar a estruturação de um mercado para a utilização do hidrogênio”, destacou.  

Em uma de suas falas, Regis provocou mencionando que existem desafios que o Brasil terá de enfrentar e vencer, em curto prazo, se quiser tornar-se um polo mundial produtor de hidrogênio verde. “O governo brasileiro precisa tomar deliberações de uma estratégia estatal voltada para a produção do hidrogênio verde”, comenta Regis. “Temos pesquisa de qualidade e sistema elétrico integrado, precisamos apenas saber como expor e vender”, finaliza o diretor. Ele citou os três principais desafios do País: 1) criação de um programa de estado para o desenvolvimento da produção do hidrogênio verde; 2) segurança jurídica, nela incluída toda a regulação do setor; 3) novo enfoque acadêmico, ou seja, os laboratórios das universidades têm de transformar-se em plataformas de infraestrutura de negócios. 

Contextualizando sobre a importância de se levantar com o mercado privado as demandas e rotas tecnológicas para subsidiar o desenvolvimento regulatório, a chefe da assessoria especial em assuntos regulatórios do MME, Agnes da Costa, mencionou que “atualmente, entendemos que o setor privado tem a capacidade de arbitrar melhor onde investir, a nossa obrigação como governo é criar as melhores regras para o setor privado fazer as melhores escolhas”.
 

O pioneirismo do PTI-BR frente ao Brasil 

Regis contou aos presentes o que o PTI tem desenvolvido na área do hidrogênio nos últimos anos, além de suas plataformas tecnológicas e capital intelectual para o desenvolvimento de soluções para o mercado nacional. O diretor mencionou que há mais de 10 anos prospectando oportunidades para este mercado, o Parque Tecnológico Itaipu está à frente do desenvolvimento de tecnologias de energia à base de hidrogênio. Desde 2011, o PTI Brasil iniciou suas atividades com a construção de uma Planta Experimental para a produção de hidrogênio por meio da eletrólise da água, em parceria com a Itaipu Binacional e a Eletrobras. A planta construída contempla um conjunto de equipamentos, incluindo a unidade de eletrólise, de compressão e armazenamento do hidrogênio e ambiente de aplicação com célula a combustível. A planta experimental está sendo atualizada por meio das unidades de geração de energia com painéis fotovoltaicos e do sistema de armazenamento de energia usando baterias. 

Desse modo, o conhecimento adquirido durante esses anos, credenciou o PTI-BR para elaborar projetos e arranjos técnico-comerciais desde a produção até a aplicação do hidrogênio, além da capacidade de operacionalizar plantas pilotos, e de demonstração de hidrogênio, incluindo atividades de manutenção e instrução em segurança. Um exemplo é a participação do PTI-BR nos projetos de demonstração no Brasil. Atualmente, os projetos demonstrativos em andamento são os executados pela CESP e Furnas (Eletrobras). O PTI-BR também fornece apoio técnico especializado para o projeto de Furnas, na Usina de Itumbiara (GO), e discute com empresas do setor novos projetos dessa natureza. Recentemente, o PTI-BR, em apoio aos objetivos nacionais, liderados pelo Ministério de Minas e Energia, de promoção da geração de energia por fontes renováveis, especialmente na produção do hidrogênio, vem atuando em tratativas, envolvendo fundos internacionais, com a elaboração de projetos demonstrativos com foco no desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio. 

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