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PTI promove qualificação para fomentar a cultura da inovação na instituição

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Desde 2019, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), que sempre teve como foco de suas pesquisas e soluções a Itaipu Binacional, sua mantenedora, ampliou sua atuação para levar o conhecimento adquirido em 17 anos de experiência para outras empresas. Para isso, vem passando por uma série de reestruturações – uma delas é o aprimoramento da cultura da inovação interna, reforçada com a qualificação de um grupo de colaboradores como Agentes de Negócios e Inovação.

Foram pouco mais de dois meses de duração do programa de aperfeiçoamento, que envolveu workshops, oficinas práticas, mentorias individuais e webinars de benchmarking, para conhecer a prática inovativa em outras empresas. Nesta quinta-feira, 19, o curso foi encerrado com a apresentação de cinco projetos voltados à estruturação da cultura da inovação no Parque à Diretoria.

O facilitador da formação, Cícero Caiçara Junior, da Primazia Treinamentos e Projetos de Gestão, explica que a capacitação foi customizada para atender às necessidades do Parque Tecnológico. Foram cinco módulos em que, segundo ele, foi dado ênfase nas chamadas “hard skills” – habilidades técnicas – voltadas a negócios e inovação.

“Entre um módulo e outro, os ANIs (analistas de negócios e inovação) tinham atividades para colocar em prática o que viram em sala de aula”, disse. Essas tarefas resultaram nas cinco propostas apresentadas aos diretores, que entram em análise para a possível implementação pela instituição.

O diretor superintendente do Parque Tecnológico, General Eduardo Garrido, ressaltou que a formação está alinhada com a reestruturação do planejamento estratégico adotada a partir de meados de 2019, que tem como objetivo a sustentabilidade da instituição.

O diretor superintendente do PTI, General Eduardo Garrido, afirmou que a capacitação está alinhada ao planejamento estratégico da instituição. Fotos: Kiko Sierich,

Uma das etapas para a busca dessa sustentabilidade, segundo ele, foi a criação da Diretoria de Negócios e Inovação, mas o aprimoramento dos profissionais para prospectar e fazer negócios também se faz necessário. “Sairemos deste evento mais fortes e mais preparados para enfrentar os desafios que temos”, avaliou.

O diretor de Negócios e Inovação do PTI, Rodrigo Régis de Almeida Galvão, comentou que o momento é de abrir o conhecimento e levar a expertise do PTI para a sociedade, com o objetivo de gerar riqueza e bem-estar. “Esta mudança dos processos para uma cultura inovadora é gradual. Mas já conseguimos detectar uma evolução: nossa relação com o setor privado foi aproximada, mesmo em meio à pandemia, e fizemos uma grande quantidade de prospecções”, considerou.

Também participaram do encerramento do curso os diretores técnico do PTI, Rafael Deitos, e administrativo-financeiro, Flaviano da Costa Masnik.

Início de um processo

A engenheira do Núcleo de Inovação Tecnológica do PTI, Ana Carolina Moreno, acredita que o grupo participante da qualificação será disseminador dos aprendizados e ferramentas de inovação e negócios no Parque, bem como propositor e promotor de mudanças para dar continuidade à estruturação da cultura de inovação.

“Quero  fazer  parte  deste  processo e, daqui a alguns anos, olhar para trás e ver, através de resultados, a ascensão do PTI,  tanto   no  cumprimento  de  seu  propósito  institucional como  nas transformações que provocou junto à sociedade e ao território em que atua”, destacou.

Com 10 anos de casa, sendo sete na Incubadora Santos Dumont, o analista de negócios e inovação Wilmar Ribeiro Júnior, contou que a qualificação proporcionou a ele uma “mudança de modelo mental”. Algumas técnicas abordadas durante o curso, como o design thinking e a empatia, que colocam o cliente como foco principal, permitiram o ajuste em sua forma de atuação e um maior entendimento das empresas e dos empreendedores, em benefício do sucesso desses negócios.

Benchmarking

Carlos Camargo, gerente de novos negócios da 3M, uma das empresas que participou da formação como benchmarking, avaliou que o Parque Tecnológico está com “todos os ingredientes prontos para a inovação” e citou como exemplo algumas tecnologias com as quais o PTI trabalha, como a Internet das Coisas (IoT), indústria 4.0 e Inteligência Artificial. Entre as práticas de fomento à inovação da 3M que compartilhou com os colaboradores do PTI estão os incentivos, ferramentas e processos utilizados pela empresa.

Além da 3M, participaram da formação as empresas ETalent, Doctoralia e Prime Control.

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