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Soluções energéticas e tecnológicas: IATI visita PTI-BR e conhece expertises e estudos da instituição

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A parceria com o Instituto Avançado de Tecnologias e Inovação já é de longa data; comitiva veio com propósito de conhecer ecossistema inovador do Parque Tecnológico Itaipu e as suas expertises nas áreas de tecnologia e energias.  

 

Um bate-papo sobre como o bom uso de tecnologias pode impactar positivamente no dia a dia da população. Nesta quarta-feira, 27 de outubro, o Instituto Avançado de Tecnologias e Inovação visitou o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e pôde conhecer, in loco, alguns dos centros de competência do Parque, além de participar de uma roda de conversa com o diretor de negócios e inovação, Rodrigo Regis, e o diretor técnico, Rafael Deitos. 

Estiveram presentes o diretor presidente do IATI, Guilherme Cardim; diretor de negócios, Paulo Henrique Gama; e o pesquisador, Robson Barreiros. A comitiva passou pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico, onde conheceu algumas áreas do PTI-BR, como Segurança Cibernética, Estrutura de Barragens, Automação e Simulação, além do Energias Renováveis e a Planta de Hidrogênio. 

Entre os projetos e soluções tecnológicas apresentadas, foi falado, por exemplo, sobre a experiência do PTI Brasil em estudos para geração distribuída, conhecida também como GD, que é caracterizada por um modelo descentralizado de produção de energia próxima à carga, ou ponto de consumo. Os tipos mais conhecidos são provenientes da energia fotovoltaica e eólica. De acordo com o diretor técnico do PTI-BR, Rafael Deitos, “desenvolvemos soluções locais que resolvem problemas globais”.

Com a fala, Deitos recordou da recente experiência de sucesso acontecida em São Miguel do Iguaçu, na microrrede da Granja Colombari – resultado de uma parceria entre PTI, Itaipu Binacional e CIBiogás – onde as propriedades da área rural não perceberam a falta de energia da rede de distribuição devido à entrada da microrrede em modo ilhado suprindo as necessidades dos produtores, demonstrando na prática os benefícios deste tipo de solução, que traz segurança energética para o cliente. “Sem perdas, sem prejuízo. A geração distribuída contribui para a diminuição de custos e descentralização da produção de energia para produtores rurais e consumidores em geral”, comenta Deitos. “Empresas em geral podem implementar pequenas centrais geradoras e produzir a energia necessária para o próprio consumo além de disponibilizar o excedente na rede da distribuidora, transformando em créditos a serem utilizados em outra ocasião”.  

Impressionado, o diretor de negócios do IATI, Paulo Henrique Gama olhou para uma questão mercadológica constantemente levantada ao se tratar sobre essa temática. “A geração distribuída, em uma visão internacional, é sempre vista pelo olhar técnico: problema do isolamento, qualidade da energia, entre outros pontos que não envolvem uma importante questão aqui mostrada: a contrapartida social e econômica de quem usufrui”. 

Complementando neste aspecto, diretor de negócios e inovação o Parque, Rodrigo Regis, menciona a força do agronegócio no Oeste do Paraná, e quantos produtores dependem de suas exportações, bem como as empresas que importam, dependem da produção. “Como eu explico pro meu exportador que perdi 3 milhões de frangos por falta de energia?”, indaga Regis. “O PTI entrega soluções para que o agronegócio possa oferecer segurança alimentar”.

O diretor de negócios e inovação falou ainda sobre o PTI ser uma plataforma de negócios. “Não é cabível hoje, termos as mesmas projeções que tínhamos há 15 anos”, comenta Regis. “Quando fundado, o Parque não tinha visão de mercado, isso foi se criando e se adaptando com o passar dos anos e das necessidades as quais nos deparamos. Hoje estamos aqui, prontos para acelerar todo um ecossistema de inovação e negócios”. 

Com a visita pelos corredores do PTI, a comitiva IATI pôde visualizar e entender o que foi apresentado pelos diretores. “Satisfeitos em ver que no PTI temos demandas e soluções características de um parque tecnológico, mas também de uma Instituição de Ciência e Tecnologia”, comenta o diretor presidente do IATI, Guilherme Cardim. “Temos como projeção ser um fomentador de tecnologias em nossa região, pensamos em ser um hub de tecnologias”, comenta Guilherme, “e aqui pudemos ver que ainda temos muito à caminhar e aprender com o Parque Tecnológico Itaipu”. 

O PTI é um modelo a ser copiado, aliás, compartilhado. A fala foi do diretor de negócios do IATI, Paulo Henrique Gama. “É uma referência que outros polos possam seguir em suas diferentes regiões do Brasil”, salienta Gama. “Com cada parque tecnológico fazendo sua parte, unidos, conseguiremos desenvolver o país como um todo.”  

 

O IATI

O avanço tecnológico e a efetiva implementação das soluções são objetivos permanentes nos projetos desenvolvidos pelo Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), avançando em toda a cadeia de inovação, dentro do espaço de tempo requerido pela indústria, impactando positivamente no mercado. 

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