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Workshop CTAIOT: Equipe PTI-BR apresenta resultados de convênio com Itaipu Binacional

Apresentação workshop CTA

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O evento acontece hoje e amanhã, durante todo o dia, e conta com a participação da comunidade acadêmica da Unioeste, IFPR e Unila. 

Hoje (28/02), iniciou o Workshop CTAIoT, que acontece até amanhã. Durante o evento, a equipe do Centro de Tecnologias Abertas e IoT do PTI-BR apresenta os principais resultados do convênio entre Itaipu Binacional (IB) e PTI-BR. O convênio buscou, principalmente, consolidar o Centro de Tecnologias Abertas e IoT, atendendo demandas técnicas da Itaipu através de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I), utilizando a infraestrutura laboratorial do PTI e interagindo com os atores do ecossistema: instituições de ensino superior públicas e privadas e empresas de base tecnológica.  

Desde o início da tarde desta terça-feira, quem assistiu ao workshop, presencial ou remotamente, pôde verificar os resultados desse desenvolvimento tecnológico, acadêmico e socioeconômico que influencia toda a região oeste do Paraná. De acordo com Willbur de Souza, gestor do centro, “esse workshop é um marco importante, pois é o encerramento de cinco anos de projeto de P&D+I, realizados junto à Itaipu Binacional, universidades e startups”.  

Outro ponto importante do convênio é o incentivo ao empreendedorismo, por meio de ações em parceria com a Diretoria de Negócios e Inovação do PTI. Dessa forma, o Parque pôde oferecer oportunidades à sociedade, como o Hangar e o Startup Garage, editais de acesso ao processo de incubação de startups.  

O convênio oferece bolsas de pesquisa a universitários, enquanto as universidades disponibilizam certa carga horária de professores voluntários para desenvolverem projetos junto aos universitários selecionados. Além disso, o convênio foi essencial para a criação da pós em IoT, sobretudo pelo apoio durante a criação do laboratório de IoT no IFPR. A partir desse “teste” o curso tornou-se um programa permanente da Instituição de Ensino Superior (IES).

Com essas ações, o PTI alcança seu propósito de envolver instituições públicas e privadas, em prol do desenvolvimento de soluções tecnológicas para a sociedade.

O primeiro dia do workshop CTAIOT II 

O evento teve início com a fala do diretor técnico do PTI, Rafael Deitos, que afirmou que o que foi desenvolvido a partir do convênio materializa os propósitos da Diretoria Técnica, da Fundação PTI-BR como parque tecnológico. “O que conseguimos construir no Centro, que veremos aqui, colocada à prova, exemplifica perfeitamente o modelo de tríplice hélice, que consiste na união da academia, do setor público e do setor privado, para atender às necessidades do mercado e da sociedade”, afirma. 

O professor adjunto da Unioeste, Dr. Antonio Hachisuca apresentou um resumo da história entre a Itaipu e a Unioeste. De acordo com ele, a partir de um convênio com a Itaipu, a hidrelétrica começou a disponibilizar funcionários especialistas e mestres para darem aulas na universidade. “Essa sinergia iniciou lá em 96”, comenta o professor. Ele também afirma que o papel da universidade é desenvolver pesquisas e tecnologias, mas isso nem sempre resulta em inovação que dá retornos financeiros. “Aí entra nossa parceria com o PTI. Uma empresa não pode investir em uma tecnologia que não dá certo, mas a universidade pode, porque um próximo pesquisador vai escolher uma nova metodologia, uma vez que sabe que o testado não deu certo. Sem ciência não há tecnologia”, Dr. Hachiusca afirma. 

Outros colaboradores do PTI e do IFPR também apresentaram trabalhos da pós-graduação em Data Science e Big Data e da pós-graduação em IoT, realizadas em parceria com a Positivo e o IFPR, respectivamente. Essas pós-graduações fizeram parte do convênio e deixam importante legado para o ecossistema, ao passo que possibilitaram a formação de capital intelectual especializado em dois temas muito relevantes para o mercado.  

SIMA, SmartOffice e Stac  

Ao todo, serão apresentados os resultados de 16 projetos, dos quais, a maioria, envolve a participação de colaboradores PTI, bolsistas, das universidades e, alguns, de superintendências (ou seja, áreas) da Itaipu. Muitos também têm uma linha de IoT e análises de dados diversificadas, como o Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA), que aprimora o processo de coleta de dados das estações climáticas da Binacional, tornando-se essencial para o trabalho da diretoria de coordenação, porque coleta informações meteorológicas de forma automatizada.   

Outro projeto relevante pela qualidade das entregas é o SmartOffice, que auxilia em uma gestão mais eficiente dos ambientes corporativos. Por meio de uma plataforma de Monitoramento e controle, gestores podem visualizar diversos dados e sensores em um sistema integrado. Por exemplo, o sistema consegue efetuar o desligamento dos ares-condicionados de forma automatizada, baseando-se também pelo estado da luz da sala. Ou seja, caso as luzes estejam desligadas, o sistema entende que o espaço está desocupado. Além da maior praticidade, essa solução também reduz custos de operação e manutenção de equipamentos. 

Um dos grandes impactos para o ecossistema foi a criação da startup Stac, por bolsistas que participaram de projetos voltados a SmartFarm. A Stac criou um aplicativo para auxiliar o produtor e a agroindústria no manejo, na tomada de decisão e no planejamento estratégico para se obter resultados melhores na avicultura. 

Último dia do workshop CTAIOT II 

Amanhã (01/03) o workshop CTAIoT acontecerá durante todo o dia e será possível acompanhar as oficinas pela transmissão on-line no PTI Brasil. A programação será voltada à apresentação dos projetos de P&D+I. “Essa é uma oportunidade de socializar as informações, porque além de apresentar os resultados desses projetos aos parceiros, também serão apresentados a todo o ecossistema, incluindo universidades, startups e a sociedade em geral. Então se cria a oportunidade de novas conexões para projetos futuros”, comenta Willbur.  

O gestor do Centro de Tecnologias Abertas afirma ainda que “como centro de P&D+I, faz parte da nossa estratégia de trabalho estarmos próximos ao ecossistema. Assim sendo, encontramos novas oportunidades, incluindo o aperfeiçoamento de soluções junto a empresas de bases tecnológicas e startups. Nesse sentido, também é criada a possibilidade de discutir com a sociedade interessada em resolver “dores” a fim de desenvolver projetos. Ou seja, mais que apresentarmos nosso trabalho, esse workshop é uma forma de promover novas oportunidades, ajudando a transformar o conhecimento na região”. 

O workshop se encerrará com as falas do diretor técnico e do gestor da área de Tecnologias Abertas e IoT. Assista a palestra de hoje (e as de amanhã também) acessando o Canal do PTI Brasil!

 

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