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Fotógrafo do PTI está entre os 100 melhores fotojornalistas do Brasil

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Kiko Sierich já registrou mais de 600 mil cliques em seus 13 anos de profissão; em setembro de 2021, o fotojornalista completou cinco anos como colaborador do Parque Tecnológico Itaipu Brasil.

Você sabe qual a diferença entre fotografia e fotojornalismo? Fotografia é o registro de um momento, situação, etc., já o fotojornalismo é transmissão de uma informação em uma imagem única, contar uma história apenas por meio de uma foto. Quem explica é Kiko Sierich, nascido, Francisco Henrique Sierich, que marcou presença, por três vezes, no livro O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro.

Este é o único livro do país dedicado exclusivamente ao fotojornalismo, e tem como objetivo mostrar por meio de imagens os principais fatos do ano anterior e homenagear os profissionais que registram em fotos a história contemporânea brasileira. As fotos do livro envolvem imagens marcantes que formam opiniões, reformam ideais e dão repercussão a acontecimentos que, de outra forma, talvez ninguém nunca saberia.

Resgatando na memória momentos impactantes registrados no Parque Tecnológico Itaipu, Kiko lembra a imagem histórica da “primeira marretada” nas paredes do PTI, pontapé para início da construção do Parque, sendo o primeiro assessor de imprensa da instituição.


Outro registro fotográfico emocionante para o jornalista foi na aposentadoria do jardineiro Honório Ojas, que trabalhou por anos no Parque, e, em sua saída, foi convidado pela diretoria para que plantasse uma árvore. “Lembro que o local estava cheio, além da homenagem ele recebeu naquele dia muito carinho e reconhecimento”. Ainda sobre momentos de fazer suspirar, Kiko recordou quando crianças com deficiência visual visitaram o Polo Astronômico. “Lá tinha uma lua em formato de pedra, e as crianças puderam ‘conhecer’ a lua com as mãos ao tocar essa pedra”, comenta. “Aquilo que vemos pelo telescópio, eles viram com as mãos, e registrar esse momento foi excepcional”, conta Kiko, que segue contando histórias com imagens.


Presente nas edições de 2016, 2018 e 2019/20, o fotojornalista esteve nesta edição do livro com o tema especial “Pandemia”, ilustrando com duas imagens. “A imagem das Cataratas vazia, fechada, foi no início da pandemia, quando o mundo parou, em quase todos os sentidos”, comenta Kiko. “Fronteiras foram fechadas, consequentemente o turismo parou; sofreu. A entrada de turistas nas Cataratas do Iguaçu foi proibida. O que foi permitido era somente a entrada de pessoas que prestavam serviços essenciais, como o jornalismo. A recomendação da administração do Parque Nacional era para redobrar o cuidado, porque os animais estavam invadindo a pista. Essa pauta chegou pra mim porque um pouco antes da pandemia conheci um fotógrafo que faz freela para a Getty Image, uma agência de fotografias internacional com sede em NY. Logo no começo da pandemia, ele lembrou de mim e perguntou se eu queria fazer parte do casting de fotógrafos daquela agência. Topei na hora”.

Recebi a ligação na hora do almoço e na mesma hora corri pra fazer as fotos…porque a procura por essas imagens já era grande no mundo. Além das cataratas, fiz fotos das duas pontes fechadas”.
A outra imagem que compõe a edição lançada recentemente foi sobre “brasiguaios” que estavam plantando arroz no país vizinho. “A foto foi feita em San Juan Batista, há 420km de Foz”, lembra Kiko, que saudoso destes dias, conta que já viu seu trabalho rodar o mundo em menos de três horas. “Essa foto foi capa do jornal Zero Hora e chegou a concorrer a prêmios”.

Sobre Kiko Sierich

Enxergando a essência da vida por trás das lentes, Kiko Sierich é fascinado pelas cenas que comunicam por si só, por isso escolheu atuar como fotojornalista desde 2008. Essa opção lhe rendeu a publicação de fotos no livro “O melhor do Fotojornalismo Brasileiro”, nas edições de 2016 e 2017. Nascido Francisco Henrique Sierich, “Kiko” tem imagens registradas que já ilustraram reportagens nos jornais “Gazeta do Povo”, “Folha de São Paulo”, “O Globo”, “Estadão”, além de publicações internacionais e agências de notícias como a “Getty Image”. Kiko Sierich é formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Atuou por nove anos no jornal “A Gazeta do Iguaçu” e, desde 2016, é fotógrafo do Parque Tecnológico Itaipu Brasil (PTI-BR). Atualmente, mestrando em classe especial do curso de pós-graduação em Sociedade, Cultura e Gênero, o fotógrafo tem como objetivo continuar registrando histórias, de forma humana, além de poder despertar em outras pessoas esse mesmo olhar.

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