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Bate-papo sobre os mecanismos de desenvolvimento para cidades inteligentes reúne autoridades de órgãos públicos e privados

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O destaque foi para o anseio da sociedade em transformação, e como Cidades Inteligentes são o caminho. Ainda durante o painel foram apresentadas as seis empresas selecionadas para o Smart Vitrine.

Inovação precisa de flexibilização. Foi assim que o diretor de Negócios e Inovação do Parque Tecnológico Itaipu, Rodrigo Regis de Almeida Galvão iniciou sua fala no painel sobre os “Mecanismos de desenvolvimento para cidades inteligentes”. A conversa aconteceu durante a primeira tarde da feira Connected Smart Cities & Mobility, 01 de setembro.

Participaram também do bate-papo o sócio-diretor de projetos da Spin, Vitor Amuri, falando sobre legislação e participação do poder público para desenvolvimento de cidades inteligentes; o diretor de empreendedorismo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pinto, abordando sobre o marco Legal da startups; o gerente de novos negócios da ABDI, Tiago Faierstein, trazendo pontos de vistas sobre a Implantação de Living Labs e sandbox para Smart Cities; e o gerente do Centro de Tecnologias Abertas e IoT do PTI-BR, Willbur Souza, trazendo ao foco o Smart Vitrine e o Programa Vila A Inteligente.

A participação do poder público no desenvolvimento das cidades inteligentes foi um dos destaques do bate-papo. O sócio-diretor de projetos da Spin, Vitor Amuri destacou que o Brasil e Coréia do Sul são os únicos países do mundo a adotar Sandbox para Cidades Inteligentes. “Já é visto que o país quer estabelecer a relação entre startups e poder público. E sempre digo que ao tratar de inovação, temos que ser ousados, incluindo a flexibilização de arranjos regulatórios”, comenta Amuri que cita o case de Foz do Iguaçu como Sandbox plenamente aplicado, onde a exemplo do comprometimento dos órgãos públicos, foi desenvolvido o decreto Nº 28.244, de junho de 2020, intitulado “Programa Sandbox – Foz do Iguaçu”, em que a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu regulamentou um ambiente experimental de inovação científica, tecnológica e empreendedora, sob o formato de Bancos de Testes Regulatórios e Tecnológicos. “Nosso principal diferencial é a possibilidade de relaxamento de legislação, regulação ou regulamentação colidente com a inovação”, finaliza o diretor da Spin.

Para complementar, o representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, diretor de empreendedorismo, Marcos Pinto, mencionou sobre o marco legal das startups e como caminha em conjunto ao Sandbox. “O setor público no Brasil não está acostumado a inovar, por isso os governos precisam correr para atender as expectativas de seus cidadãos”, diz Marcos. “A população usa as tecnologias no privado e quer usar elas também no setor público”. E assim surgem as govtechs, que são um conjunto de infraestruturas, soluções e atores que utilizam a inovação e a tecnologia para melhorar serviços e processos públicos, solucionando problemas complexos e gerando impacto na sociedade. “Não estamos falando apenas de comprar inovação, falamos do governo inovar”, salienta o diretor.

Parceiro de longa data do PTI, Tiago Faierstein, gerente de novos negócios da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) salientou durante sua fala a importância de espaços de experimentação nas cidades. “Não adianta você trabalhar conceitos de transformação digital em empresas se o ecossistema, ou seja, a cidade, não está trabalhando transformação digital também, por isso precisamos que seja feito dentro e fora do poder público”, comenta Faierstein. A menção à melhoria da qualidade de vida das cidades foi atrelado às zonas de demonstração de testes de tecnologias. “Vamos pensar fora da caixa, para além das cidades e bairros inteligentes, pensemos em ruas, praças, ambientes pequenos, porém válidos para experimentação”, afirma Tiago. Dá-se então a necessidade de entender as necessidades de cada município.

Para exemplificar os casos de laboratórios vivos, o gestor do Centro de Tecnologias Abertas e IoT do PTI-BR, Willbur Souza, apresentou o Vila A Inteligente, primeiro e maior bairro Sandbox do Brasil. “Por sermos o primeiro bairro público inteligente do Brasil, o case Vila A Inteligente torna-se um aprendizado diário”, comenta Willbur. Durante o painel foram apresentadas diferentes ações desenvolvidas pelo PTI-BR no âmbito de Cidades Inteligentes – Living Lab, VemDF, Vem PR, Vila A Inteligente, decreto Sandbox, Smart Vitrine – entre outras frentes que envolvem a temática.

Empresas selecionadas para o Smart Vitrine

Validação, visibilidade, negócios. Estes são os três pontos principais do Smart Vitrine, que tem como objetivo apresentar ao mercado soluções tecnológicas em Smart Cities que proporcionem melhoria da qualidade de vida da população, aproximando os setores privado e público, focando na divulgação, comercialização e absorção das tecnologias pelo mercado. ​Um espaço de debate sobre a temática, contando com eventos, treinamentos, workshops, capacitações, consultorias e ações de divulgação.

As empresas selecionadas para fazer parte deste primeiro ciclo do Smart Vitrine, são: Facto S.A., sistema de informações em paradas tecnológicas em pontos de ônibus; Bohen & Messtek, medidor de energia para que a população tenha acesso ao seu consumo em tempo real; Automa Vision Tecn. IA, estudo utilizando inteligência artificial a cerca do bairro para propor melhorias de mobilidade e acessibilidade; ÓleoPonto: equipamento inteligente que facilita a coleta do óleo de cozinha residencial, e que bonifica o usuário através de um sistema de pontuação; Icehot Comunicações, estações de hidratação com água quente e fria, específicas para espaços públicos; e TMovi Electric, validação e utilização elétricos em ambiente controlado.

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