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Parque Tecnológico Itaipu é membro do comitê da Rede de Trilhas do Paraná 

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Foto: Silvana Gomes

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Turismo de trilhas ganha destaque no PTI como catalisador do desenvolvimento sustentável e bem-estar social. 

 Em março, durante a Expo Turismo Paraná, ocorreu o 1° Seminário Paranaense de Trilhas, com o objetivo de esclarecer e fortalecer o segmento, focando na expansão da rede de trilhas em colaboração com os diversos setores econômicos do estado do Paraná. 

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI), como entidade comprometida com o desenvolvimento regional, junta-se à Rede de Trilhas do Paraná. Segundo Yuri Benites, diretor de turismo do PTI, a implementação e estruturação de trilhas de longa extensão visa não apenas estimular o acesso público em áreas de conservação, mas também impulsionar o turismo responsável e comunitário. “Além de ser um olhar que contribui para a preservação ambiental, a participação na Rede de Trilhas está alinhada com a missão do PTI de promover o bem-estar social”. 

O diretor lembra ainda que o PTI sempre teve um foco no turismo, o qual foi reforçado em 2023 com a criação da Diretoria de Turismo. “Nossa missão é aproveitar a experiência do Parque Tecnológico e disponibilizar todo esse potencial, em conjunto com importantes parceiros, especialmente no que diz respeito à tecnologia e inovação aplicadas às trilhas”, disse. Ele acrescenta: “Este é um setor em ascensão que tem recebido nossa atenção prioritária, pois promove o turismo responsável, fortalece alianças comerciais e lança luz sobre as tendências da temporada”. Além disso, ele destacou a importância da colaboração entre entidades públicas, privadas, voluntários e comunidades locais na implementação dessa política pública. 

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Da esquerda para direita: Diogo Marcel, diretor de investimentos e projetos estratégicos SMTU; Sara Moraes, Assessora Técnica e Coordenadora de Atividades na Adetur Cataratas E Caminhos; Yuri Benites, diretor de turismo do PTI e Silvana Gomes, gerente de turismo sustentável no PTI. Foto: Assessoria Adetur

Por que existir o Seminário Paranaense de Trilhas? — O Seminário vem para discutir desde aspectos históricos das trilhas até suas necessidades de infraestrutura e governança, tanto no Paraná quanto no Brasil, além de abordar novas estratégias de incentivo para o desenvolvimento dessas rotas em nível estadual e municipal.  

“Essa iniciativa visa não só a proteção do patrimônio natural e cultural, mas também a promoção do bem-estar, da saúde e o estímulo ao desenvolvimento regional sustentável e integrado”, comenta Sara Moraes, Assessora Técnica e Coordenadora de Atividades na Adetur Cataratas E Caminhos. 

Sobre as Trilhas no Paraná — Desde 2017, a Rede Trilhas no Paraná tem se dedicado, por meio do trabalho voluntário, ao desenvolvimento de diversas trilhas em diferentes regiões do estado, incluindo a Rota dos Pioneiros, Rota da Fé, Caminhos do Iguaçu, a Coluna Prestes, o Caminho da Escarpa Devoniana, entre outras.  

Em novembro de 2023, a Comissão Coordenadora no Paraná foi oficialmente estabelecida, com o objetivo de fortalecer a governança integrada e elaborar um plano estratégico. A diversidade das trilhas, tanto terrestres quanto aquáticas, foi tema de discussão, destacando sua importância na interligação entre unidades de conservação federais, estaduais e municipais. 

Rafael Andreguetto, diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra (IAT), ressaltou a importância das trilhas de longo curso como elementos chave na proteção da biodiversidade do Paraná. Andreguetto destacou o papel crucial dessas trilhas como conectores de corredores ecológicos, promovendo não apenas a preservação da fauna e flora, mas também impulsionando o turismo sustentável e o uso público consciente. “Precisamos considerar as trilhas como instrumentos essenciais na estratégia de conservação ambiental e na promoção do ecoturismo”. 

O Paraná possui 22 áreas com trilhas extensas, como a Rota dos Pioneiros, Rota Caiçara e Caminho do Iguaçu, já reconhecidas por suas experiências. Hugo de Castro, presidente da Rede Brasileira de Trilhas, destaca a importância da governança compartilhada na gestão eficaz dessas rotas, enfatizando a integração necessária entre diversos atores territoriais e unidades de conservação em todo o país. “O Paraná deve adotar um novo paradigma, onde o propósito de uma trilha não seja apenas chegar a um destino, mas encontrar valor na própria jornada, na superação do caminho em si”. 

O seminário, que contou com mais de 200 participantes, foi realizado pela Rede Trilhas do Paraná, com o apoio da Rede Brasileira de Trilhas e do Ministério do Meio Ambiente, em parceria 0com a Secretaria de Estado do Planejamento e do Turismo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Parque Tecnológico Itaipu, Itaipu Binacional, Pós-graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo, entre outros órgãos públicos e privados. 

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