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Escola para Sustentabilidade da Itaipu e PTI capacita técnicos em saúde e segurança para atuação em UVRs

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Técnicos e gestores ambientais de 42 municípios paranaenses participaram do curso. Objetivo é apoiar o processo de profissionalização das Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs) e aumentar a renda dos catadores.

Prezar pela saúde, segurança e otimizar os processos de produção desenvolvidos por catadores de materiais recicláveis foi o foco do curso “Metodologia 5S e Saúde e Segurança do Trabalho Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs)”, realizado entre o mês de setembro e a primeira semana de novembro.

A capacitação foi ofertada pela Escola Internacional para Sustentabilidade (EIS) exclusivamente para técnicos e gestores ambientais de 42 municípios paranaenses. Ao todo, foram 48 horas de aprendizado divididas entre aulas assíncronas (EaD) e ao vivo e uma visita técnica à UVR Melissa, em Cascavel. No local, eles puderam conferir, na prática, os conceitos abordados durante a formação.

A EIS é uma iniciativa educacional resultado de um convênio entre a Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), sob gestão da Divisão de Educação Ambiental da Itaipu e do Núcleo de Inteligência e Gestão Territorial, que integra o Centro da Inteligência e Gestão Territorial do PTI.

Visita à UVR de Melissa foi uma das atividades da capacitação. Fotos: Assessoria EIS

Sobre o curso

Diariamente, as UVRs, implantadas em 55 municípios no território de atuação da Itaipu, recebem centenas de quilos de resíduos recicláveis de várias categorias como papéis, plásticos, metais e vidros.

A manipulação incorreta desses materiais pode acarretar danos à saúde dos catadores, assim como o manuseio de maquinários sem o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) ou de proteção coletiva (EPCs) adequados pode resultar em graves acidentes.

De acordo com a gestora do Programa de Gestão de Resíduos da Itaipu, Leilane Soares, capacitar os técnicos é uma questão estratégica, pois eles prestam apoio na gestão das UVRs, além de atuarem como “ponte” entre o conhecimento teórico e os catadores que realizam as atividades de triagem, prensa em fardos, transporte, limpeza, entre outras.

“Naturalmente, esses ambientes nem sempre estão muito organizados por conta do volume significativo de resíduos. A metodologia 5S – que é de origem japonesa e tem o foco na otimização de processos e aumento da eficiência – vai trazer uma nova perspectiva sobre padronização e organização”, detalhou Leilane.

A gestora complementou ainda a importância da conscientização sobre o uso de EPIs e EPCs, que garantem a segurança do maior bem de uma UVR: a vida dos trabalhadores que atuam no local. “A combinação entre a organização e um ambiente seguro deve culminar na profissionalização, otimização de tempo e recursos da produção, podendo resultar no aumento da renda desses catadores”, finalizou.

Para a técnica da UVR e educadora ambiental de São Pedro do Iguaçu, Mayara Rosetti, a organização e disciplina são fatores essenciais para diminuição de riscos de acidentes e aumento da produtividade. “Com isso, é possível diminuir as indenizações por conta de acidentes de trabalho, aumentar o rendimento, pois incentiva o corporativismo entre eles”, afirmou. “O conhecimento também possibilita termos um sistema mais integrado e menos falho. Quanto mais a gente organizar e o pessoal entender isso, melhor será” destacou.

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